Sabe, tem dias que eu quero dar
na sua cara. Mas aí vem você com essa cara de cãozinho na chuva que me faz
esquecer tudo. De longe fico remoendo todo o ódio subterrâneo que alimento por
você. Porém, ele incrivelmente some quando você dobra aquela esquina. Não
consigo perdoar, não consigo deixar de amar, não sei superar, não sei só amar.
Essa multiplicação “amor x ódio retido” esta sendo atomicamente explosiva. Não
sei no que vai dar. Não sei nem se vai dar. Nem ligo no que vai dar.
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